Revista Audio testa o novo Amplificador/Reprodutor de rede NAD D7050

 

NAD D 7050 o amplificador em rede

“Desde o NAD 3020, o grande êxito da marca que ainda hoje constitui um marco histórico em mais que um aspecto, que os amplificadores integrados NAD têm mantido um vasto leque de seguidores. E a marca quer manter essa tradição, atraindo ao mesmo tempo novos entusiastas. Aqui há uns meses falei- -vos do D 3020, um quase émulo do 3020, embora virado para uma nova geração de amantes de música. Hoje quero falar-vos do D 7050 (…) em termos de versatilidade, o D 7050 inclui quase todas a possibilidades de ligação sem fios a uma rede caseira onde estejam armazenados os ficheiros de música tais como Wi-Fi, AirPlay, Bluetooth com aptX, tudo isto com compatibilidade DLNA, seja sem fios seja pela ligação Ethernet. Para além disso, temos ainda duas entradas USB, uma do tipo B, para ligação ao computador, e outra do tipo A para dispositivos Apple. A entrada USB B é do tipo assíncrono, com capacidade de leitura de ficheiros de resoluções até 24 bit/96 kHz. (…)

No que se refere a processamento de sinal, a NAD recorre à patenteada tecnologia Direct Digital, desenvolvida pela primeira vez para o famoso amplificador M2. Isto significa que todas as funções de pré-amplificação têm lugar no domínio digital, com recurso a sofisticado software que controla todos os aspectos da performance. Na saída do amplificador de potência o sinal digital é convertido para analógico através de um simples filtro passivo de dois pólos. (…)

E foi um prazer começar a ouvir algumas das minhas faixas favoritas de jazz, desde Glenn Miller a Cannonball Adderley e a Oscar Peterson. Foi muito interessante constatar que a sonoridade global do D 7050 se aproxima muito da de um bom amplificador a válvulas. Não porque soasse demasiado meloso ou muito dourado, uma ideia preconcebida que muitos têm da amplificação a válvulas, mas porque soava bonito, com uma gama média de uma correcção tímbrica assinalável. (…)

E, assim sendo, o D 7050 é a resposta às preces de todos aqueles que passaram a ter a sua música no formato digital e armazenada em suportes não físicos: aceita ficheiros de alta resolução, é simples de utilizar e tem uma excelente qualidade de som. Que mais se pode querer?”