NAD

Em 1972, a NAD (originalmente um acrónimo para “New Acoustic Dimension”, em Português, Nova Dimensão Acústica) decidiu-se a criar um novo tipo de empresa áudio. Inicialmente era um grupo de veteranos da indústria áudio: fabricantes, retalhistas, distribuidores, e – acima de tudo – audiófilos. Movidos pela paixão de um grande som e pelo desejo de passar por cima das campanhas publicitárias e de uma elaboração exagerada dos aparelhos que se tornou generalizada na indústria do áudio, queriam dar às pessoas o que elas realmente queriam e não o que a indústria lhes queria vender. A mesma, onde a NAD entrou em 1972 tinha sido criada pelos próprios consumidores ainda durante os anos 50. Quem quisesse algo mais do que um rádio de vendas em massa, procurava equipamento de som e juntava as complexas peças da melhor forma que conseguia. Algumas pessoas iniciavam um negócio para fabricar aquilo que não conseguiam encontrar.

Na altura em que se deu a “Revolução do Rock” nos anos 60, o interesse em bom equipamento tornou-se tão óbvio que os maiores jogadores da indústria electrónica iniciaram uma prospecção na indústria que os pioneiros do áudio haviam criado. Trouxeram muita despesa, complexidade, e uma hipérbole com eles. O marketing do equipamento áudio fez tanto barulho que a qualidade se tornou cada vez mais difícil de encontrar e apreciar. A NAD queria chegar novamente ao cerne da questão — a realidade por trás dos botões e dos painéis frontais incrivelmente dispendiosos. E ainda hoje o faz com cada peça de equipamento que desenha. O verdadeiro propósito de todo o equipamento de áudio é obviamente o prazer — de um som natural e envolvente, de música e filmes.

E as três qualidades que a NAD pensa serem fulcrais para a criação de um grande produto são o desempenho, valor, e simplicidade.